terça-feira, 21 de junho de 2016

LUANDA - Troço Laboratório de Engenharia/Comando de Divisão da Polícia da Maianga em obras


Em declarações hoje (terça-feira) à Angop, o director da Unidade Técnica Comunitária (UTCOM) local, empresa encarregue pela empreitada, José Júlio Raimundo, referiu que durante este período estão a ser feitos no troço trabalhos de construção de valas de drenagem, colectores, colocação de solos vermelhos, entre outros.
Acrescentou que a empreitada terá a duração de aproximadamente 45 dias.
Fez saber que trabalhos do género estão a decorrer um pouco pelas várias vias dos bairros do distrito urbano da Maianga.
O distrito, cuja denominação histórica provém da existência de duas cacimbas (Maianga do Rei e Maianga do Povo), tem a sua sede no bairro do Prenda, zona do Cassenda.
No âmbito da desconcentração administrativa, ocupa uma posição estratégica na vertente económica e política na província de Luanda.
A localidade confina-se a norte com os Distritos Urbanos da Ingombota e Rangel, a sul com a Samba e a leste com o Kilamba Kiaxi e possui uma população estimada em 852 mil e 571 habitantes.

LUANDA: MPLA analisa crise do país com responsabilidade - Dino Matrosse

O político, que intervinha no programa “A Grande Entrevista” da Televisão Pública de Angola, adiantou que o MPLA tem estado a ajudar o Executivo a gizar medidas com vista a  diversificar a economia.
Considerou que este pressuposto implica encontrarem-se outras soluções, tanto a nível da agricultura, da indústria ou do turismo, que permitam ultrapassar a crise que afecta a nação.
Julião Mateus Paulo sublinhou que a análise do actual momento exige que se tenha em conta que Angola vem de um conflito armado e a sua economia ainda é débil, apesar de ter registado, há alguns anos, um crescimento na ordem dos 17 porcento.
“Não se podia implantar uma indústria no Huambo ou no Moxico numa altura em que as vias de comunicação não eram boas, aliado ao facto que não se poder ter uma indústria  a funcionar com geradores” disse.
Recordou que, após o fim do conflito armado, em Abril de 2002, grande parte das centrais hidroelétricas encontravam-se destruídas como são os casos do Lomaum e das Mabubas, entre outras.
Lembrou que, na altura em que o governo pensou em construir a barragem hidroeléctrica de Capanda, foi criticado, no entanto hoje se dá razão a todos aqueles que pensaram neste projecto.
“Pensávamos, na altura, que este projecto era um gigante, mas hoje, tendo em conta as nossas necessidades, é uma gota no oceano”, sustentou.
Quando se alcançou a paz, Angola era considerado um dos países mais minados no mundo, os caminhos-de-ferro não funcionavam, estiveram parados durante 27 anos, e, para pôr os comboios a circular, teve-se de criar grupos de desminagem com altos custos, recordou.
Hoje, depois dos esforços do Estado, das organizações não-governamentais nacionais e internacionais, já se pode dizer que nas áreas desminadas surgem grandes complexos agrícolas e o Executivo vai continuar a sua acção.
“O Processo da diversificação da economia ainda não está nos níveis desejados, pois estamos a começar (...), mas a perspectiva é de continuar e estender a diversificação a todos os sectores da vida socioeconómica do país, quer se tenha ou não, no futuro, bom preço do petróleo ou dos diamantes", concluiu.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

GAZETA DE LUANDA | Um novo início. Vamos!


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Festa do Semba 2015 –ROMA ‎KIZOMBA FESTIVAL‬ ‪#‎BREAKINGNEWS‬ - 16-19 Ottobre

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‪#‎BREAKINGNEWS‬ ‪#‎ROMAKIZOMBAFESTIVAL‬, 2nd Edit.
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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Stevie Wonder e irmãos Jackson actuam nas festas da Independência de “Angola 40 anos”

Stevie-Wonder em Angola

Os cantores norte-americanos Stevie Wonder e os irmãos Jackson marcarão presença nas festividades de celebração dos 40 anos de Independência de Angola, a assinalar-se no dia 11 de Novembro, segundo a Angop.

As estrelas norte-americanas vão actuar em cinco espectáculos, nas cidades de Luanda, Benguela, Cabinda, Huambo e Lubango, informou Kelly Silva, um dos cantores nacionais que terá o privilégio de partilhar o palco com os cantores.

A primeira actuação de Stevie Wonder e os irmãos Jackson está agendada para o dia 11 de Novembro, em local a definir pela organização, seguindo-se outras actuações inseridas na tournée (de quase um ano) que Kelly Silva vai realizar, a partir do dia oito deste mês, por 162 municípios do país, começando por Cacuaco.

“São imensuráveis nomes da melodia clássica internacional que vêm se juntar às festividades da Dipanda e à minha digressão, como forma de brindar os angolanos, num momento tão especial, com o melhor da música mundial” – revelou Kelly Silva.

Fonte: Angop

quarta-feira, 15 de julho de 2015

BAI Europa diz que inflação em Angola vai derrapar além dos 9%

A crise que afeta Angola deverá comprometer as metas do Governo de manter a inflação abaixo dos nove por cento em 2015, admite o Banco Angolano de Investimento (BAI) Europa no boletim económico do segundo trimestre do ano.
A situação é explicada com as consequências da crise da quebra da cotação internacional do barril de crude, que fez reduzir a receita fiscal angolana para metade e a entrada de divisas no país, agravando o custo das importações e o acesso a produtos, inclusive alimentares.
"É agora expectável, com o maior deslizamento cambial, uma aceleração dos preços, afigurando-se razoável admitir, desde já, a impossibilidade de cumprir o objetivo anual da inflação que, segundo a proposta de Revisão do OGE [Orçamento Geral do Estado], não deveria exceder 9%, em média anual", escrevem os analistas do BAI Europa neste boletim trimestral.
A posição é justificada também com base no ‘mix' de políticas - orçamentais, cambiais, monetária e outras -, preparado pelo Governo para lidar com as dificuldades, nomeadamente de acesso a divisas. Dizem os especialistas daquele banco - cujo grupo é um dos maiores em Angola - que "uma das consequências prováveis" destas medidas "deverá fazer-se sentir ao nível dos preços no consumidor, devido ao peso dos produtos importados nas despesas de consumo das famílias".
O boletim do BAI Europa recorda que o Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou 1,2% só em maio, apresentando assim o valor mensal "mais elevado desde dezembro de 2011". Só nos primeiros cinco meses do ano a inflação acumulada em Angola era já de 4,24%, para um objetivo estimado pelo Governo, na revisão do OGE de 2015 devido à crise do petróleo, entre 7 a 9%.
"Cumpre reconhecer, todavia, que no contexto da política de ajustamento em curso, seria pouco realista procurar manter o objetivo da inflação, face à necessidade imperiosa de normalizar a situação do mercado cambial e de preservar a solvabilidade externa. Havendo que fazer escolhas, na conjuntura difícil decorrente do choque externo, torna-se claro que o objetivo da solvabilidade externa teria de prevalecer sobre os demais", observa o boletim.
Os analistas do BAI Europa abordam ainda as várias medidas decididas pelo Governo e pelo Banco Nacional de Angola para "imprimir maior eficácia ao processo de ajustamento macroeconómico", que alargam as dirigidas à contenção de despesa (corte de um terço de toda a despesa pública na revisão do OGE). Nomeadamente ao nível de reservas obrigatórias de depósitos e na desvalorização sistemática, desde junho, do kwanza angolano.
Um conjunto de medidas no âmbito "das políticas cambial e monetária" que "claramente visam moderar a procura interna, reforçando a componente orçamental", lê-se no documento.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África subsariana, mas devido à crise atual nos mercados internacionais, o peso do crude nas receitas fiscais angolanas deverá descer este ano para 36,5%, face aos 70% de 2014.

Cf. Fonte: Lusa

segunda-feira, 13 de julho de 2015

A MALEDIÇÃO DO PETRÓLIO | Acordo nuclear com o Irão é mau para Angola, dizem economistas

A situação financeira de Angola deverá agravar-se com a entrada do Irão nos mercados mundiais de petróleo na sequência do acordo nuclear com as potências mundiais. Peritos afirmam ser uma certeza que a reentrada do Irão no mercado petrolífero poderá levar à queda do preço do petróleo o que terá um grande impacto em países cujas economias estão dependentes dessa matéria prima, como Angola.

O economista Domingos Precioso afirma que o acordo pode ser uma má notícia para Angola pelo facto do país estar grandemente dependente  do petróleo, e aconselha o Executivo angolano a acelerar a diversificação da economia. 

Quem manda na OPEP é Arábia Saudita que não está disposta a reduzir a sua produção, por isso se aconselha mesmo a diversificação da economia”, disse.

Precioso lembra que Angola mesmo sendo membro OPEP não tem capacidade de exigir que se cumpram limites de extracção de barris diários. Segundo o economista, o Irão possui grandes reservas para o mercado petrolífero. Já Fernando Heitor, outro economista com quem a VOA falou, lamentou a falta de informação das instituições angolanas para se conhecer a verdadeira situação das empresas.

Heitor afirma que a entrada do Irão no comércio do petróleo poderá tornar o preço mais baixo que levará Angola a sentir ainda mais os efeitos da crise financeira.

Cf. Voa / CPP