sábado, 21 de setembro de 2013

Roma Kizomba Festival (RKF) | 6-8 Giugno 2014 | AFROlatinfeelings

ROMA KIZOMBA FESTIVAL | DAL 6-8 GIUGNO 2014
Mobile: 320.5320.188 - 338.4994.766
E-mail: kizomba.roma@gmail.com

Roma Kizomba Festival 6-8 giugno 2014

DALL'ANGOLA AL MONDO | Così la Kizomba, il Semba, il Kuduro corrono sulle strade dell'Italia. Per dar un senso a questa storia, per rendere queste esperienze ancora più ricche, ancora più significative e più interessanti, Kizomba Romana & Partners organizzano il primo ROMA KIZOMBA FESTIVAL. Oltre il ballo, la cultura e la tradizione vissute in prima persona.

Dal 6 al 8 giugno 2014, la Kizomba invaderà ogni angolo di Roma. Con spettacoli, dimostrazioni, stages e "Grandes Farras" all'angolana.

Programma, partecipanti, feste in aggiornamento
Stages di Kizomba
Stages di Semba
Stages di Kuduro & Afro-House
Stages di Bachata
Stages di Afro 1,2,3
Stages di Rumba
Working Progress

Cfr: https://www.facebook.com/events/427345787377794

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Kizomba Romana Eventi (KR), organizzazione impegnata dal 2007 per diffondere la vera Kizomba, Semba, Tarraxinha, Kuduro - Afro|House ed altri balli Afro ✮✮✮
Mobile: 320.5320.188 - 338.4994.766
E-mail: kizomba.roma@gmail.com
Web: https://www.facebook.com/kizomba.romana
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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL | O papel das espias nas relações entre os estados

Snowden - Barack Obama e Dilma

Com o desenvolvimentos dos sistemas informáticos capazes de quebrar todas as encriptações existentes - Cfr. Prism, Echelon, Cyberwarfare -, o factor "humano" retorna no centro das operações. Eis que "torna-se 'pressante'" a necessidade de Escolas Especializadas em formação de homens adaptos às "Secretas" do III Milênio: quadros capazes de entender a complexidade das sociedades actuais, capazes de dominar os sistemas informáticos de ataque e defesa, assim como criar novos modelos de comunicação. É tempo de especializações: fim das improvisações de africana memória.

Tendo em consideração o modus operandi das Secretas durante a "Guerra Fria", hoje o mundo mudou, os dossiers elaboram-se no giro de poucos minutos, visto que o potenciais "pesquisados" oferecem de mãos beijadas todas as suas informações quando não ao Facebook, oferece-se ao Google. O potencial do Google nas mãos de "maus intencionados", teria todas as informações possíveis e até impensáveis. Cada um de nós tem um fascículo nas "Bases de Dados" do Google: vida, obra e milagres. Atenção!
Edward Snowden, o contractor americano, abriu o vaso da Pandora, confirmou ao mundo que as guerras são infinitas, reconfirmou a essência americana como "Warfare State", sublinhou que os interesses de certos Estados são mais importantes que as afirmações de "boa amizade e respeito entre povos". Quem não tem nada a esconder não deve ter medo, mas existem sempre projectos "patrióticos" que necessitam de tempo para a sua elaborações e desenvolvimento, eis portanto a necessidade de "defesa de certos dados", e de privacidade de certas comunicações institucionais. Os Sistemas externos que violam as comunicações institucionais constituem riscos para a boa convivência entre povos.

Na Europa somente a Alemanha alçou a voz e pediu, além das garantias, clareza dos métodos e dos fins de tais interceptações. Na América Latina, "quintal dos americanos" de kenediana memória, vários países reclamaram a abnorme violação das comunicações privadas e institucionais por parte da NSA/Governo dos Estados Unidos, mas o Brasil foi além: na pessoa de Dilma, condicionou novos acordos e uma delegação do Parlamento dirigir-se-há à Moscovo para encontrar Snowden.

O mundo está vivendo uma mudança epocal: o pôr-do-sol do Império americano, a crise infinita da Europa com a consequente desarticulação do Welfare State, a ascensão de novos actores globais. A novidade das novidades, o retorno da Rússia nas questões internacionais. Last but not least, a lenta ascensão da China como actor global de indiscutível poder condicionante: político, econômico e militar. O investimento na educação é a chave de tudo.

Por Francisco Pacavira | #angola2017

#angola #china #russia #brasil #usa #obama #secretas #nsa #snowden#uniaoafricana #sapoangola #opais #luanda #economiaafricana #cooperacão#economia #educação

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

17 de Setembro de 2013 – Feriados nacionais e inúteis tolerâncias do ponto, por Francisco Pacavira

Agostinho Neto, guia imortal da nacao angolana

FERIADOS NACIONAIS E INÚTEIS TOLERÂNCIAS DO PONTO | Um dia após a celebração da "Jornada do Herói Nacional", podemos concluir que a tolerância do ponto é inútil, visto que os Funcionários da Função Pública e a maior parte dos "Privados" estão se marimbando.

A que serve parar os serviços públicos, se os funcionários não são orientados a participarem das festividades? O mesmo se diga sobre os privados: porque privar-lhes um dia de trabalho, de ganhos, se os trabalhadores não são "orientados" a informarem-se sobre a importância da data?

Restem os feriados, que se anulem as tolerâncias do ponto. E tem mais: urge um verdadeiro trabalho em prol da angolanidade, em prol do patriotismo, em prol do significado da expressão: EU SOU ANGOLANO.

Há que reflectir.
#ANGOLA #LUANDA #FERIADOS #HEROINACIONAL #AGOSTINHONETO #UNITA#MPLA #FNLA #PATRIA #ANGOLA2017

17 de Setembro 2013 – Agostinho Neto tem digno sucessor - Bornito de Sousa em Cabinda

Bornito de Sousa sublinhou que, daí para diante, José Eduardo dos Santos empenhou-se de imediato na conquista da paz em Angola e promoveu a reforma da economia do país, até então assente nos princípios do centralismo e da planificação vinculativa.
Discursando para centenas de pessoas no acto central do “Dia do Herói Nacional”, no pavilhão multiusos de Tafe, o ministro afirmou que o Presidente José Eduardo dos Santos impulsionou também a solidariedade com os povos da região, de que resultaram as independências do Zimbabwe e da Namíbia, o fim do regime do apartheid na África do Sul e a libertação de Nelson Mandela.
Bornito de Sousa acrescentou que o Presidente José Eduardo dos Santos promoveu igualmente a reconciliação nacional, a estabilidade política, a reconstrução das infra-estruturas básicas e o desenvolvimento económico de Angola.
“Aqui se enquadra um conjunto de iniciativas no sentido de desenvolver a província de Cabinda e melhorar a qualidade de vida da população”, disse o ministro, tendo enumerado a obra do porto de águas profundas do Buco Maze, a construção da central eléctrica de Malongo e de infra-estruturas integradas da cidade de Cabinda, entre outros empreendimentos.

17 de Setembro 2013 - Bornito de Sousa

Patriotismo de Neto

Sobre o Dia do Herói Nacional, Bornito de Sousa disse que António Agostinho Neto foi “um ilustre patriota e estadista africano condutor da luta armada de libertação nacional e se tornou primeiro Presidente de Angola, em 1975”. “Desde muito cedo António Agostinho Neto se entregou à causa da liberdade do seu povo e de todos os povos oprimidos do mundo”, ­acrescentou Bornito de Sousa. O ministro lembrou que o dia do Fundador da Nação e do Herói Nacional, comemorado ontem, foi instituído em 1980 pela então Assembleia do Povo, como reconhecimento dos seus feitos na condução da luta armada de libertação nacional e na corajosa proclamação da independência de Angola.
Bornito de Sousa referiu que o 17 de Setembro é “uma homenagem do povo angolano a todos os heróis da pátria que lutaram ou deram as suas vidas para hoje se viver numa sociedade independente e democrática”.

Palestra em Malange

A vida e obra do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, foi enaltecida, na cidade de Malange, durante uma palestra com o tema “O papel de Neto na luta pela conquista da independência nacional”, no âmbito do Dia do Herói Nacional, celebrado ontem.
O director provincial da Educação, Ciência e Tecnologias, Gabriel Boaventura, disse que António Agostinho Neto “fortaleceu a unidade do Estado e da Nação”, e “defendeu o equilíbrio dos diferentes grupos e classes existentes no país” com vista à conquista da Independência Nacional. Na altura em que conhece as prisões, no Tarrafal, Cabo Verde, acrescentou o palestrante, Agostinho Neto já tinha iniciado, com os seus poemas, as acções de consciencialização do povo para a sua mobilização na luta contra o colonialismo.
Agostinho Neto nasceu na aldeia de Kaxicane, região de Catete, Icolo e Bengo, a 17 de Setembro de 1922, filho de Agostinho Neto, catequista da Missão americana em Luanda, mais tarde pastor e professor nos Dembos, e de Maria da Silva Neto, professora. Faleceu a 10 de Setembro de 1979, em Moscovo.

Percurso de Neto

A trajectória histórica da vida e obra do primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, está patente numa exposição fotográfica inaugurada ontem, no Lubango, pela vice-governadora da Huíla para o Sector Político e Social, Maria João Tchipalavela. A exposição inclui fotografias de momentos ímpares da trajectória política, social, diplomática e familiar de Agostinho Neto e obras literárias da sua autoria para os estudantes, pesquisadores e interessados conhecerem mais sobre o estadista e líder angolano da luta contra o colonialismo.
Maria João Tchipalavela considerou que Agostinho Neto revelou capacidade de auto-renúncia para, num processo de altruísmo e amor, se afirmar como um dos ícones do movimento de libertação nacional em Angola, em África e no Mundo.
Lembrou que Agostinho Neto, como homem de cultura, político e humanista de renome internacional, dedicou a sua juventude à causa nobre dos angolanos, para retirar o povo da opressão e da exploração imposta pelo sistema colonial português.
“O dia 17 de Setembro passou a ser um dia de reflexão sobre a nossa conduta e contribuição para a superação dos actuais desafios. Devemos fazer uma avaliação individual e colectiva do nosso compromisso nas tarefas de construção e reconstrução do país”, disse. A vice-governadora defendeu maior participação dos cidadãos no processo de lançamento de alicerces fortes para a consolidação da angolanidade para o alcance da reconciliação nacional e garantia da integridade territorial de Cabinda ao Cunene.
“Inspirados nas ideias de Neto, devemos assumir o papel de continuadores e executores das suas ideias a fim de Angola ser um bom lugar para se viver. Encontrando-se o país num processo imparável de desenvolvimento em todos os domínios, Angola vai sempre ser a trincheira da revolução em África”, declarou Maria João Tchipalavela.
O acto central alusivo ao dia do Herói Nacional na Huíla teve lugar no município de Cacula, decorrendo sob lema “Honremos a ideias de Neto promovendo a coesão nacional para bem-estar dos angolanos”.

Homenagem aos heróis

A governadora da Lunda-Sul, Cândida Narciso, considerou necessário que os jovens dominem a História de Angola e homenageiem os heróis nacionais, a fim de garantirem o respeito e a promoção crescente da paz, coesão e unidade nacionais. Cândida Narciso, que falava em Saurimo numa palestra alusiva ao 17 de Setembro, Dia do Herói Nacional, incentivou a camada juvenil a apostar na investigação sobre a vida e obra de Agostinho Neto.
A governante fez uma síntese da biografia do Presidente Neto, ressaltando as etapas cruciais enfrentadas antes, durante e depois da luta de libertação nacional, que culminou com a proclamação da Independência, a 11 de Novembro de 1975.
Uma projecção de fotografias retratando António Agostinho Neto facilitou a compreensão dos participantes sobre as causas que ditaram o seu repetido encarceramento pelas autoridades coloniais. O compromisso do então distrito da Lunda em prol da liberdade e as motivações literárias de Neto foram assuntos focados pelos participantes no período reservado a perguntas e respostas.

Via|JA

Cooperação Angola China – Acordos de alto nível e solicitação de apoio para o Conselho de Segurança

O ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, solicitou ontem à China apoio para a candidatura de Angola a membro não-permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas para o período 2015-2016.

 Georges Chikoti na China 2013A China é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e a segunda economia do mundo, atrás dos Estados Unidos da América. Angola foi membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU no período de 2003-2004.
Georges Chikoti, que terminou ontem a visita de três dias à China, justificou a pretensão do país com a postura de defensor de uma diplomacia preventiva e proactiva, princípio clássico de manutenção de paz e segurança internacionais definido nas Cartas da Organização das Nações Unidas e da União Africana e por se ter tornado numa placa giratória da diplomacia em África.

Outro membro permanente, a Rússia, e Portugal, parceiro de Angola na CPLP, já manifestaram apoio à candidatura angolana. O apoio dos dois países vem juntar-se a intenção semelhante já manifestada pelos membros da SADC.

O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 membros, sendo cinco permanentes (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia) com direito de veto, e dez não-permanentes e sem direito a veto, eleitos pela Assembleia-Geral para mandatos de dois anos. No primeiro dia da visita, Georges Chikoti encontou-se com o vice-primeiro-ministro da China, Wang Yang, para apresentação de cumprimentos e transmitir a mensagem verbal do Presidente José Eduardo dos Santos ao seu homólogo chinês Xi Jinping.

Extradição de presos

No final das conversações, os dois ministros assinaram o Certificado de Troca dos Instrumentos de Ratificação do Tratado de Extradição entre os dois países, assinado em Janeiro de 2006, para entrada em vigor. Na opinião dos dois ministros, a entrada em vigor do Tratado de Extradição vai enriquecer a relação de amizade e de cooperação entre Angola e a China, além de combater os crimes transnacionais. A Assembleia Nacional de Angola aprovou, em 2011, o acordo que facilita a entrega recíproca de pessoas procuradas para processo judicial ou para cumprimento de pena nos dois países. O acordo tem em consideração a cooperação com a China em vários domínios e o movimento migratório considerável, com o envio de numerosos cidadãos chineses que contribuem para o processo de reconstrução nacional.

Bolsas para angolanos

A China decidiu aumentar o número de bolsas de estudo concedidas anualmente para estudantes angolanos, respondendo a uma solicitação do Executivo angolano, para permitir a formação de mais quadros nas instituições de ensino superior daquele país. O anúncio foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da China na abertura das conversações oficiais. O governo chinês concede, anualmente, 160 bolsas de estudo a estudantes angolanos, no quadro das relações de cooperação e solidariedade social. Wanga Yi manifestou total disponibilidade para continuar a aprofundar as relações com Angola.
Georges Chikoti afirmou que a cooperação no domínio económico e financeiro, desde 2002, tem conhecido resultados “francamente positivos” e contribuiu para a reconstrução e o desenvolvimento do país. “A China é um parceiro estratégico e privilegiado de Angola”, disse o ministro, acrescentando que as trocas comerciais entre os dois países cresceram 42 por cento, entre 2011 e 2012, atingindo os 37,5 mil milhões de dólares, contra 1,8 mil milhões de dólares em 2002.

Georges Chikoti realçou que os acordos existentes demonstram uma trajectória de aproximação e crescente interdependência económica entre os dois países. “Angola tornou-se num dos principais parceiros comerciais da China em África, com um mercado em expansão na perspectiva bilateral e multilateral, na cooperação China-África”, frisou.
O ministro referiu que a parceria estratégica entre a China e Angola impulsionou as relações de cooperação bilateral, marcadas pela presença, em Angola, de várias empresas chinesas a investirem em projectos de reconstrução e de desenvolvimento, sobretudo no sector da construção de edifícios, estradas, escolas, instalação de pequenas indústrias e noutros sectores sociais e económicos.

Via| JA

ESPIONAGEM - Internautas alemães elogiam Dilma por cancelar viagem aos EUA e criticam Merkel

chanceler alemã Angela Merkel (e) e DilmaA chanceler alemã Angela Merkel (e) e Dilma durante visita da presidente brasileira a Hannover, em 2012

Anunciado às vésperas da eleição na Alemanha, o cancelamento da viagem da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos, prevista para outubro, gerou manifestações de apoio dos internautas alemães nesta terça-feira (17/09) e acabou sendo comparado por eles à reação de líderes alemães às denúncias de espionagem da agência americana NSA.

A notícia foi muito comentada nos sites Tagesschau.de (de um dos principais telejornais do país) e Zeit.de (maior jornal semanal alemão). A maioria dos internautas elogiou a posição de Dilma e disse esperar postura semelhante da chanceler federal Angela Merkel.

No site do Tagesschau, um usuário escreveu: "Esta é a melhor reação". Outro escreveu, em português, "muito obrigado". "Merkel, Pofalla [chefe de gabinete da chanceler] e Friedrich [ministro do Interior] poderiam/deveriam aprender com a senhora Rousseff", afirmou outro.

Um usuário especulou que Merkel também pode ter sido espionada. "Ela iria exigir uma desculpa de Obama e adiar por tempo indeterminado uma viagem a Washington, até que tudo estivesse perfeitamente investigado e esclarecido? Inimaginável", lamentou.

No site do Die Zeit, um usuário disse esperar em vão reação semelhante da Alemanha. Outro criticou o comportamente "vergonhoso" dos políticos europeus, que tentam "minimizar o escândalo".

Alguns usuários também criticaram o fato de a imprensa alemã, de um modo geral, ter dado pouco destaque à notícia sobre a presidente brasileira.

As denúncias feitas pelo ex-colaborador da NSA Edward Snowden também envolveram a Alemanha, que teria sido alvo da espionagem dos EUA. As denúncias geraram indignação entre a opinião pública alemã e motivaram uma viagem do ministro do Interior, Hans-Peter Friedrich, aos Estados Unidos. Mais tarde, ele declarou num debate na televisão que os Estados Unidos não espionam a Alemanha.

Via|DW

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

SABIAS QUE | Somente um milhão de angolanos usam internet - Pedro Sebastião Teta

CRESCE NUMERO DE ANGOLANOS NA INTERNET

Angola soma já um milhão de utilizadores de internet, avançou ao SOL o secretário de Estado das Tecnologias de Informação, Pedro Sebastião Teta.

Sublinhando que hoje “qualquer utilizador de telemóvel pode aceder à internet”, o responsável referiu que a evolução no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nos últimos anos levou a uma sociedade mais ligada às redes sociais e com acesso ao 3G.

Nesse sentido, a construção de mediatecas – 25 nos próximos seis anos – funciona como um processo de inclusão: quem não tem telemóvel ou computador pode usar as TIC gratuitamente.

Projecto pioneiro

“Somos pioneiros na criação de mediatecas no continente”, afirma o secretário de Estado, acrescentando que seis já foram construídas nas províncias de Luanda, Benguela, Huíla, Zaire, Huambo e Lunda-Sul – as duas últimas estão por inaugurar – e que “cerca de 60% dos livros das mediatecas estão em formato digital”.

Cada centro e respectivo apetrechamento implica um custo de “sete a oito milhões de dólares”. Inserido no Programa de Investimentos Públicos e no Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017, o projecto das mediatecas, a funcionar há um ano, regista “uma adesão muito boa”, justificada por Pedro Sebastião Teta com os “60 mil utentes, entre permanentes e ocasionais”.

O próximo passo, adianta o responsável, é educar a população – “porque este consumo tem os seus perigos”. O secretário de Estado das Tecnologias de Informação alerta para o facto de a internet, além de ser uma ferramenta de trabalho e comunicação, poder ser “um instrumento para caluniar e denegrir terceiros”.

É preciso legislar

Para evitar abusos online, o Executivo está a trabalhar numa nova legislação de regulação.

O governante recorda que a lei já esteve na Assembleia Nacional – mas não foi aprovada por se ter entendido que poderia violar os direitos dos utilizadores. “Hoje a sociedade entende que sem legislação estamos pior. Mesmo os crimes a nível do sistema financeiro, por exemplo, não têm uma moldura penal específica”, considera.

Em 2014, Pedro Sebastião Teta espera que entre em vigor a lei da criminalidade informática. Isso representaria, ao nível da SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral), a uniformização dos Estados que pertencem a este bloco económico e político: “Todos os países da SADC têm leis que penalizam os crimes cibernéticos e informáticos”, reforça.

Na próxima década, defende, o país vai colher os frutos dos investimentos nas TIC – 10 mil quilómetros de fibra óptica, satélite e fibras submarinas. “Os custos das comunicações vão baixar, haverá mais competição no mercado e não estaremos fora do contexto da evolução tecnológica dos outros países do mundo”, prevê o responsável angolano.

Via|Agencia –> Siga-nos

Cooperação Militar Angola-África do Sul: Delegação sul-africana visita o país para reforço das relações

Cooperação Militar Angola-África do SulLuanda - Uma delegação militar sul-africana, chefiada pelo tenente-general Vusi Masondo, chegou domingo (15) a Luanda, para efectuar uma vista oficial de quatro dias ao país, destinada ao reforço da cooperação bilateral.

Segundo o responsável militar, em declarações à Angop, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, a missão, a decorrer de 15 a 19 de Setembro, visa identificar com as autoridades locais as possíveis novas áreas para cooperação, assim como incrementar a colaboração nos domínios bilaterais de entendimento já existentes.

O tenente-general Vusi Masondo recordou ainda que as relações entre as forças militares de Angola e da África do Sul "provêm desde a época das nossas lutas de libertação e, agora que estamos livres, importa elevar e incrementar a nossa cooperação também na área militar, para além do sector económico", acrescentou.

"A região da SADC não deve apenas desenvolver a sua cooperação no domínio económico; e é isto que temos vindo a fazer, disse, e ao criarmos a Brigada Especial de Alerta da SADC, o seu funcionamento activo só acontecerá se haver uma cooperação efectiva entre as forças armadas de Angola e da África do Sul", acrescentou.

A respeito, deu a conhecer que, no âmbito da permanente cooperação, a África do Sul acolheu, em 2009, um exercício militar conjunto da região, que contou com a presença de Angola, e, na altura, as duas partes ajustaram alguns aspectos menos certos no funcionamento da "Brigada Especial de Alerta" da região da África Austral.

O tenente-general Vusi Masondo foi recebido no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro pelo general do exército nacional Marques Correia Banza, acompanhado de altos oficiais superiores das Forças Armadas Angolanas (FAA) e membros da missão diplomática sul-africana acreditados no país.

Durante a visita, a delegação sul-africana vai reunir-se com responsáveis do Ministério da Defesa Nacional e do Estado Maior General do Exército, viajará às províncias de Benguela e Huambo, onde vão visitar a Academia Militar, o Centro de Instrução do Lobito e algumas unidades militares, respectivamente, estando ainda previsto visitas ao Museu das Forças Armadas e a Unidade de Forças Especiais das FAA, em Luanda.

Angola e a África do Sul mantêm excelentes relações de cooperação em vários domínios, quer no quadro bilateral, como no da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), envolvendo, sobretudo, as áreas militares, político - diplomática, comércio, saúde, educação, transportes, turismo, agricultura, desporto, pesca, ciências e tecnologias, entre outros sectores com menos impacto.

Via|Angop/Agências

ANGOLA SUBINDO - Projeto africano “KAZA” considerado exemplo de sucesso

Fórum Económico da província do Kuando KubangoO projecto KAZA - Área Transfronteiriça Okavango-Zambeze, partilhado por Angola, Namíbia, Zâmbia, Zimbabué e Botsuana, foi considerado no primeiro Fórum Económico da província do Kuando Kubango, um "exemplo prático de crescimento exponencial na região da África Austral".

O referido projeto foi um dos temas de destaque abordados no encontro, que reuniu em Menongue, capital do Kuando Kubango, durante dois dias dirigentes governamentais e empresários nacionais e estrangeiros.

Este projecto, que estabelece uma área transfronteiriça de conservação e um destino para a prática de ecoturismo internacional nas regiões da bacia hidrográfica dos rios Okavango e Zambeze, tem como objetivo a conservação da biodiversidade e a partilha de benefícios provenientes dos recursos naturais, desenvolvimento sustentável das comunidades locais e do turismo ecológico.

Entre os esforços para a execução deste projeto, os promotores apontam agora a intenção da criação do visto KAZA para a circulação de turistas naquele corredor turístico, a redução dos preços das diárias de hotéis, bem como a execução de políticas de incentivo aos investigadores do ramo.

Um fundo de 30 milhões de kuanzas (cerca de 230 mil euros) foi aprovado no início de agosto deste ano pelos cinco países envolvidos no projecto, para gestão da maior área transfronteiriça de conservação do mundo.

O referido fundo serve apenas para o funcionamento do secretariado do KAZA, acrónimo da língua inglesa para designar a bacia do Okavango/Zambeze.

Paralelamente, existe ainda um fundo global de 12 milhões de euros provenientes de contribuições de países doadores, que foi distribuído aos cinco Estados membros.

Via|OJE/Lusa

ANGOLA SUBINDO - Projeto africano “KAZA” considerado exemplo de sucesso

Fórum Económico da província do Kuando KubangoO projecto KAZA - Área Transfronteiriça Okavango-Zambeze, partilhado por Angola, Namíbia, Zâmbia, Zimbabué e Botsuana, foi considerado no primeiro Fórum Económico da província do Kuando Kubango, um "exemplo prático de crescimento exponencial na região da África Austral".

O referido projeto foi um dos temas de destaque abordados no encontro, que reuniu em Menongue, capital do Kuando Kubango, durante dois dias dirigentes governamentais e empresários nacionais e estrangeiros.

Este projecto, que estabelece uma área transfronteiriça de conservação e um destino para a prática de ecoturismo internacional nas regiões da bacia hidrográfica dos rios Okavango e Zambeze, tem como objetivo a conservação da biodiversidade e a partilha de benefícios provenientes dos recursos naturais, desenvolvimento sustentável das comunidades locais e do turismo ecológico.

Entre os esforços para a execução deste projeto, os promotores apontam agora a intenção da criação do visto KAZA para a circulação de turistas naquele corredor turístico, a redução dos preços das diárias de hotéis, bem como a execução de políticas de incentivo aos investigadores do ramo.

Um fundo de 30 milhões de kuanzas (cerca de 230 mil euros) foi aprovado no início de agosto deste ano pelos cinco países envolvidos no projecto, para gestão da maior área transfronteiriça de conservação do mundo.

O referido fundo serve apenas para o funcionamento do secretariado do KAZA, acrónimo da língua inglesa para designar a bacia do Okavango/Zambeze.

Paralelamente, existe ainda um fundo global de 12 milhões de euros provenientes de contribuições de países doadores, que foi distribuído aos cinco Estados membros.

Via|OJE/Lusa

sábado, 14 de setembro de 2013

Discurso do PR José Eduardo dos Santos no Fórum Nacional da Juventude 13/09/2013

Jose Eduardo dos Santos

Senhor Vice-Presidente,

Senhores Ministros,

Senhores Deputados,

Distintos convidados,

Minhas Senhoras e meus Senhores,

Caros Jovens,

Os nossos trabalhos estão a chegar ao fim.

O Fórum Nacional da Juventude convidou-me para fazer o discurso de encerramento, e devo ver assim uma tarefa difícil.

No período de auscultação e diálogo falaram mais de mil sobre os problemas da juventude angolana. Aqui mesmo nesta sala já foram feitas mais de 20 intervenções sobre este tema.

Aparentemente tudo já foi dito, e quem fala no fim, corre o risco de repetir o que os outros já disseram.

Mas eu não tenho saída. Eu vou arriscar-me a falar mesmo assim. Porque diz-se que a água mole tanto dá em pedra dura até que fura.

Como sabem, desde os primeiros momentos da luta de libertação, o MPLA apresentou-se como mensageiro da esperança, porque os angolanos são pessoas de fé e de esperança. Nunca desiste no seu sonho de liberdade e prosperidade.

Estamos aqui a dialogar e a discutir porque todos nós vamos em busca dos caminhos da prosperidade. Tenho fé e confiança nas nossas forças e vamos alcançar estes objectivos.

Distintos participantes,

Caros jovens,

A realização deste Fórum Nacional da Juventude é a última etapa do processo de auscultação e diálogo com todos os jovens ou seus representantes que começámos há dois meses atrás.

É uma experiência muito rica e construtiva e de participação cívica da juventude na resolução dos problemas nacionais. Cada um exprimiu livre e democraticamente o seu pensamento. Uns formularam críticas, outros analisaram a realidade e os factos e apresentaram sugestões e propostas para melhorar o nosso trabalho.

A juventude angolana transmitiu-nos uma mensagem muito clara de que está unidade e provou que sabe o que quer e para onde vai.

Os jovens que estão presentes hoje nesta sala, em número significativo, vieram de todas as províncias do país e não poucos são provenientes da nossa diáspora, representando assim a heróica juventude angolana.

É uma juventude cujo passado nos enche de orgulho e que está determinada na luta para vencer os desafios do presente e do futuro.

Eu também já fui jovem e já vivi momentos de grande exaltação patriótica como este. Peço-vos que continuem assim. O Governo estará sempre convosco para que conjugando os esforços possamos trabalhar para construir uma Angola melhor, para garantir uma melhor qualidade de vida para o nosso povo.

Dirijo uma palavra de apreço e reconhecimento a todos os que participaram nos encontros municipais e provinciais, onde foi evidente o entusiasmo, a criatividade, o patriotismo e o sentido do dever que facilitaram a elaboração das conclusões e recomendações que foram apresentadas hoje neste Fórum.

Retivemos dessas conclusões que o emprego e a formação profissional são os assuntos que mais preocupam os jovens.

Estes assuntos são considerados prioritários na agenda de trabalho do nosso Governo e que, por essa razão, compromete-se aqui a criar mais Centros de Formação Profissional em todo o país, durante este mandato e vai também criar condições para aumentar o investimento público em infra-estruturas e o investimento privado nos sectores produtivo e da prestação de serviços por forma a criar cada vez mais postos de trabalho.

Por outro lado, as entidades competentes já foram orientadas no sentido de fiscalizar com mais rigor a aplicação das normas da Lei Geral do Trabalho que protegem o emprego dos cidadãos nacionais, sem esquecer as normas legais que garantem o acesso ao primeiro emprego.

Não é justo que as empresas nacionais ou estrangeiras prefiram dar emprego aos cidadãos estrangeiros no nosso país para realizarem trabalhos que os angolanos podem fazer e as vezes apenas mediante alguns cursos de formação profissional.

Os quadros recém-formados também não se pode exigir experiência profissional como condição para o primeiro emprego. Tem de ser garantidas as condições de estágio para que esses quadros recém-formados possam ter imediatamente acesso ao primeiro emprego.

Hoje, cerca de dois terços da nossa população tem menos de 25 anos de idade e estamos conscientes de que esta é a nossa principal riqueza que temos de saber mobilizar, gerando empregos e qualificando muitos milhões de jovens angolanos para fazer o país crescer cada vez mais e desenvolver-se.

A juventude é, sem dúvida, o maior factor de desenvolvimento do País e temos de saber inseri-la no processo de transformações económicas e sociais em curso para melhorar a sua qualidade de vida e garantir também o futuro das gerações vindouras.

Caros participantes,

Caros jovens,

Tomamos boa nota das outras preocupações, tais como o acesso à habitação, a melhoria da qualidade do ensino, a necessidade do aumento da oferta dos cursos de formação superior e o aumento do número de bolsas de estudo internas e externas, o acesso à água potável e a energia eléctrica e etc.

A minha intenção é recomendar ao Governo a aprovação de Programas Municipais, Provinciais de apoio à juventude desdobrados de um Programa Nacional que tenha em conta as conclusões e propostas deste Fórum.

A execução destes programas deverá ser acompanhada e fiscalizada nos diferentes escalões por representantes do Conselho Nacional da Juventude.

Caros jovens,

Distintos participantes,

O Fórum Nacional da Juventude foi mais um passo na direcção certa.

Todavia, acho que podemos melhorar as formas de participação activa da juventude e das suas organizações da sociedade civil, com o surgimento e desenvolvimento do associativismo juvenil em diferentes actividades;

- Com o estabelecimento de formas saudáveis e socialmente estimulantes de ocupação dos tempos livres da juventude;

- Com o diálogo salutar e profícuo entre a população jovem e a Comunidade;

- Com a promoção de valores, princípios e atitudes alinhados em cada momento com as políticas públicas para a juventude e para a promoção da mulher;

- Com a promoção da consciência cívica, do patriotismo e da cidadania activa no seio da juventude;

- Com a promoção da construção de infra-estruturas de apoio às actividades juvenis;

- Com a promoção do intercâmbio juvenil e o estímulo da troca de experiências entre os jovens de várias proveniências e culturas regionais;

- Com a democratização do acesso a novas tecnologias de informação e de comunicação e o combate à info - exclusão;

- Com a promoção e valorização de iniciativas dos jovens empresários, cientistas, investigadores, inventores e artistas, entre outros.

Caros jovens,

Distintos participantes,

Obrigado por terem organizado este memorável encontro e pela vossa dedicação e entusiasmo juvenil.

Eu saúdo e agradeço, em particular, aqueles que em nome da juventude se tornaram intérpretes dos sentimentos e das preocupações de todos.

Uma saudação especial também para os jovens da diáspora que connosco partilharam a reflexão sobre os caminhos a seguir para resolvermos os problemas nacionais.

Chegamos mesmo ao fim do nosso Fórum. Foi um momento de grande exaltação patriótica.

À todos o meu muito obrigado!

Declaro encerrado este Fórum.

Viva a Juventude angolana.

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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

COMISSÃO ECONÓMICA DO CONSELHO DE MINISTROS: Exploração e Comercialização de Ouro na Província de Cabinda

COMISSÃO ECONÓMICA DO CONSELHO DE MINISTROS

COMUNICADO DE IMPRENSA

Angola hoj

A Comissão Económica realizou hoje, dia 12 de Setembro de 2013, na Sala de Reuniões do Palácio Presidencial, na Cidade Alta, a sua 8ª Sessão Ordinária, sob orientação do Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

A Comissão Económica apreciou a Proposta de Estratégia para Exploração e Comercialização de Ouro na Província de Cabinda, que tem por objectivo regularizar a actividade de exploração artesanal do ouro bem como a sua comercialização e também criar as condições para o levantamento do potencial geológico da região.

Por essa razão, o documento aborda a problemática do garimpo e da comercialização ilegal de ouro da região, assim como a legalidade dos direitos mineiros outorgados a empresas e consórcios para a prospecção deste mineral, considerado pela legislação mineira de Angola como um mineral estratégico.

A Comissão Económica foi ainda informada sobre os Projectos de Decreto Presidencial que aprovam as Bases Gerais das Concessões de Exploração de Serviços de Transportes Ferroviários de Passageiros e Mercadorias e o Regulamento Geral dos Transportes Ferroviários de Passageiros de Passageiros, Bagagens e Tarifas.

A Comissão Económica apreciou o Estudo Preliminar sobre a Aplicação de um Sistema de Quotas de Importação para Proteger a Produção Nacional que contém as bases de reflexão para a criação de um mecanismo de regulação das importações, através da estipulação de quotas e outros meios, em linha com as práticas internacionais.

A Comissão Económica apreciou as propostas do Ministério do Comércio que prevêm a criação da Agência Angolana Reguladora de Produtos Alimentares e Farmacêuticos (ARPAF), e a constituição de um Laboratório Nacional de referência de controlo da qualidade de produtos alimentares, bens de consumo e farmacêuticos de Angola (LABANGOL-EP).

O LABANGOL será uma empresa pública, capaz de operacionalizar os objectivos da ARPAF, garantindo um serviço de excelência laboratorial na especialidade alimentar e farmacêutica.

A Comissão Económica tomou conhecimento do Relatório da Participação de Angola nas 48ªs Reuniões Anuais do Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento, realizado entre 27 a 31 de Maio do corrente ano em Marraquexe, Reino de Marrocos, tendo aprovado a proposta de participação de Angola no 13º terceiro Fundo de Apoio ao Desenvolvimento do BAD.

Finalmente, a Comissão Económica apreciou o Memorando sobre a Edição e Divulgação dos Documentos Fundamentais do Governo, na sequência da recomendação do Conselho de Ministros saída da sessão do dia 29 de Maio de 2013, tendo aprovado o Orçamento das acções a desenvolver no ano 2014.

Secretariado da Comissão Económica, em Luanda, aos 12 de Setembro de 2013.

Angola Xyami | Winking smile

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

SALVADOR ALLENDE | SOBRE "UMA REVOLUÇÃO CULTURAL ANGOLANA", por Francisco Pacavira

A GUERRA E A ECONOMIA CONTINUAM SENDO O MOTOR DA HISTÓRIA

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Abraão Gourgel.: “Angola está a criar condições para um desenvolvimento bem sucedido” - Ministro da Economia

Angola tem assegurado os pressupostos para um desenvolvimento bem sucedido, consubstanciados na estabilidade macroeconómica, disse recentemente em Luanda o ministro da Economia, Abraão Gourgel.

Para o ministro, que falava na abertura do Fórum de Negócios Rússia-Angola, a estabilidade macroeconómica e financeira foi obtida com a disciplina orçamental e o aumento das receitas públicas, facto que permite ao governo executar o Orçamento Geral do Estado com saldos globais positivos e total controlo da trajectória da dívida pública, agora inferior a 30% do PIB.
Afirmou que a disciplina fiscal, associada a uma política monetária de estabilidade, permitiu também, através do controlo da procura global, reduzir a inflação anual de forma consistente, desde 2002 (quando ainda era superior a 100%), para menos de 10% em 2012, sem sacrifício do crescimento, visto que sempre ficou salvaguardada a liquidez necessária as transacções na economia real.

Segundo Abraão Gourgel, com a superação das dificuldades decorrentes da crise mundial de 2008, foi possível voltar a assegurar a estabilidade cambial, sendo que a taxa de câmbio da moeda nacional em relação ao dólar tem-se mantido abaixo de 100 kwanzas desde 2010, antes dos efeitos da crise.

Disse que com a eclosão da crise financeira em 2008 e suas consequências para o comércio e as finanças internacionais, o crescimento abrandou para níveis próximos de 3%, entre 2009-2011, mas aumentou para 6,8% em 2012.

“Este ano gostaríamos de crescer a níveis superiores aos do ano transacto, dependendo do desempenho do sector petrolífero, visto que o sector não-petrolífero deverá apresentar um crescimento superior a 9 %”, frisou.

O ministro disse ainda ter sido possível recuperar o nível das reservas internacionais líquidas, que subiram 12 mil milhões de dólares ao final de 2009, no auge da crise mundial, para mais de 35 mil milhões de dólares, actualmente, montante que representa mais de 8 meses de importações e cerca de 30% do PIB.

De acordo com o ministro, os resultados da gestão bem sucedida da macroeconomia angolana, nomeadamente na superação dos impactos da crise mundial, foram publicamente reconhecidos pelas organizações internacionais, especialmente o FMI, após o cumprimento integral do acordo de “stand-by”, iniciado em Novembro de 2009 e encerrado em Março de 2012.

“Este reconhecimento também foi feito pelo Banco Mundial e pelas três principais agências de notação de risco, que atribuíram a Angola a notação de B”, disse.

Destacou o maior dinamismo do sector da agricultura, indústria, cujas taxas de crescimento em 2011 foram de 11,4%, 4%, e 12,3% respectivamente, “resultados que são fruto da estratégia de diversificação da estrutura produtiva no sentido da libertação da dependência ao sector petrolífero.

Por último, o ministro salientou que entre 2002, final da guerra civil, e 2008 a média de crescimento do PIB de Angola foi de 17% ao ano.

| Fonte: macauhub

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Beijing: No excuse for strikes in Syria

Estamos seguindo o desenrolar-se da crise siriana e cada dia que passa cresce em nós a viva convicção do NÃO A ESTA GUERRA. O presente editorial, do China Daily, espelha a opinião/posição formal do Governo chinês sobre a guerra em Síria. Boa leitura! 

CHINA - a guerra em Siria

As the United States and its Western allies have made it clear they believe the Syrian government used chemical weapons on the outskirts of Damascus, there is growing speculation that the US might soon launch military action against Syria.

However, without a solid legal basis, any military intervention into Syria would have dire consequences for regional security and violate the norms governing international relations.
By putting the blame on the government before the UN chemical weapons inspectors complete their independent investigations and reach an authentic and credible conclusion, they are acting as judge, jury and executioner. Military strikes by foreign powers will only exacerbate the crisis and could have unforeseen and unwelcome consequences.

Even those who are no fans of the Bashar al-Assad regime must question why the regime would use chemical weapons as government forces have just won the upper hand in the fight against the opposition, and it is clear such a move would be tantamount to suicide.
The international community should exercise patience instead of allowing itself to be led by the nose by US intelligence, which after all was responsible for claiming Saddam Hussein had weapons of mass destruction.

Military action without a UN mandate will further aggravate the situation in Syria and do a disservice to regional peace and stability. Turning Syria into another Libya or even Iraq is the last thing most people around the world want to see.

Ten years ago, the US and its allies sidestepped the UN and orchestrated a forceful regime change in Iraq with the pretext the regime possessed weapons of mass destruction, this should not be allowed to happen again.

Since the Syria crisis erupted two years ago, the US-led West has been maneuvering for a regime change in the country, by hook or by crook. It seems they have a growing interest in implementing the Kosovo model right now.

The maneuvering of Western countries has not only fueled the violence in Syria, it has also sowed the seeds of discord among members of the international community and added to the difficulties confronting those who are making efforts to defuse the crisis peacefully.

Before the crisis takes a turn from bad to worse, it is high time the US learned from its past mistakes and reins in its wild ideas of military intervention in yet another country.

This article originally appeared in the China Daily.