terça-feira, 23 de dezembro de 2014

domingo, 30 de novembro de 2014

“CAMPANIA AFROLATIN CONGRESS” – 5/8 Dicembre 2014

CAMPANIA AFROLATIN CONGRESS - Kizomba Semba Kuduro

√ NEXTSTOP * "CAMPANIA AFROLATIN CONGRESS"
Evento da vivere assolutamente. Siete ancora in tempo.

CI SIAMO | 100% ‪#‎KIZOMBA‬ ‪#‎SEMBA‬ ‪#‎KUDURO‬ ‪#‎TARRAXA‬
- Tecas & Miss Jo (Ang/Fr)
- Miguel & Susana (Pt)
- Mandela e Lisa (Ang/Pt)
- KR / Team Chuva de Passadas (Ang/It/Br/Fr)

Kizomba Romana - David Pacavira, Barbara Barros, Alex Vunda, Celine, Mary, Dj Massakre
√ INFO * 340.7881912 320.5320188
√ CHAT24 * www.fb.com/groups/kizomba.romana
√ PAGE * www.facebook.com/kizomba.romana

terça-feira, 30 de setembro de 2014

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

USA 2014 | SE NO PAÍS GOVERNADO POR UM "NEGRO" SER "NEGRO" CONTINUA SENDO UM QUASE "CRIME"

STOP KILLING US - MICHAEL BROWN 2014 - Angola XyamiSTOP KILLING US - MICHAEL BROWN 2014 - Angola XyamiSTOP KILLING US - MICHAEL BROWN 2014 - Angola Xyami

Nos Estados Unidos da América, a terra dos sonhos e das liberdades, abater um "negro" nunca foi tão fácil e justificável. Nos últimos dias, carregados de raiva e dores e sentimento de impotência, vimos, assistimos e ouvimos o pior acerca do tratamento especial que polícia norte americana reserva aos afro-americanos.

As 16 horas, do dia 9 de Agosto de 2014, Michael Brown 18 anos de idade, foi abatido com sete tiros a queima roupa. Qual foi o motivo? Segundo a polícia, Brown tivera apenas roubado uma caixa de cigarros e se mostrava com atitudes violentas. Por uma caixa de cigarros podes ser "assassinado" pela forças de ordem do "maior exportador de democracias e valores cívicos ocidentais". Brown foi abatido no pior dos modos, a polícia não quis revelar o nome do autor nem as razões últimas de tal gesto. Quem tentou manifestar-se foi reprimido com todos os meios. O que dizer? Digo tão somente que "alguém" está perdendo o controlo do mundo e das próprias "ovelhas".

As 14 horas, do dia 20 Agosto de 2014, a polícia de S. Louis abateu o segundo rapaz "negro" por ter alegadamente "roubado" uma sandwich e um refrigerante. O segundo rapaz afro-americano, de 23 anos de idade, foi "assassinado" com sete tiros a queima-roupa. A justificação é sempre a mesma: furto, resistência a público oficial e tentativo de violência. Em outras palavras: negro é sempre pobre, violento e pode ser abatido sempre que oportuno.

Os dirigentes da polícia justificam a acção dos seus homens afirmando que estes seguem com escrúpulo todas as regras de aplicação. Mas quais regras? Aquelas de atirar para matar a qualquer negro que não obedece. O que dizer?

Além de todas as reflexões que podemos fazer, DIGO tão somente QUE FORA DE ÁFRICA ser negro continua sendo muito difícil. Os negros criam e até vendem cultura, inventam a própria vida e participam seja na política como nas mais diversas organizações sociais, todavia, a integração é sempre condicionada. O negro continua sendo um "personagem" sem futuro certo.

Os USA continuam sendo um país onde os negros não são aceites como cidadãos a 100%. Até quando? Uma parte da culpa é dos próprios negros que não obstantes os espaços conquistados não incidem mais e mais na mudança de mentalidades e aplicação das leis relativas a igualdade entre os americanos.

AP332274524003

--> MAIS CULTURA, MAIS POLÍTICA E MENOS E TWERK.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

ANGOLA | Rumo a descentralização da economia a partir do Uíge

NOTÍCIA DO DIA | Nesta tarde de verão/Itália vs cacimbo/Angola, só esta notícia para alegrar-me. "UÍGE 2014 - Grandes avanços na criação de peixe". Vitória de Barros, Ministra das Pescas, constatou no terreno que perto de um milhão de exemplares estão a reproduzir-se em mais de 80 tanques de aquicultura.

--> Tive conhecimento deste empreendimento a partir do Luis Fernando, jornalista e escritor de "renome" na nossa praça cultural e jornalistica. Se mais jornalistas seguirem as suas trilhas, poderemos assistir em tempo real o (re)nascimento de Angola doze anos após a assinatura dos acordos de paz.

Desta notícia podemos recavar duas lições:
1) As províncias constituem o verdadeiro terreno de luta no processo de diversificação da economia angolana. O desenvolvimento do país passa indiscutivelmente pelas descentralizações, desta feita da economia. Todos somos chamados a contribuir no pequeno ângulo onde nos encontramos. Promover as potencialidades de cada Província é já um passo significativo.

2) O verdadeiro "Investimento Privado" carregado de esperanças e criatividade é um factor determinante para o sucesso da descentralização acima citada. Urge, portanto, um incremento da sinergia entre o "Estado e os Cidadãos" em prol dos objectivos de Governação do partido no poder, nos quais a descentralização da economia constitui um dos objectivos por atingir entre 2017.

Francisco Pacavira Bernardo | #Angola #Luanda #MPLA #Italia #PCI #FRELIMO,#PAIGC, #Angola2017

Cfr: Uíge -Jornal de Angola

quinta-feira, 19 de junho de 2014

#GUERRA EM #SIRIA 2011/2014| Sobre as exportações da Democracia nos nossos dias

Crônica direita de uma guerra "programada, alimentada e vendida como luta pela democracia". Acompanhar a destruição dos vários países desestabilizados com as "Revoluções Regressivas" ajuda-nos a entender melhor o que se passa em África. Toda atenção é mínima, porque se Angola continuar a crescer com o ritmo que assistimos nos últimos cinco anos, cedo estaremos no olho do ciclone.

A título de exemplo, o #Brasil está subindo um ataque (soft/power) sem precedentes desde o fim da ditadura. Infiltração, mobilização e actuação de planos que, se forem bem sucedidos, as consequências serão desastrosas no breve e longo período, no que tange ao contínuo "progresso social" que temos assistido.

No cenário brasileiro certas #ONG's desempenham um papel de extrema importância. Muitos brasileiros descobriram-se "revolucionários" e nem sabem o porque. Muitas famílias estão torcendo pelo total falimento do #Mundial2014 e das Olimpíadas usando as mesmas argumentações que usam os "revolucionários" treinados para "destabilizar" o Brasil. A situação é cada vez mais delicada, e o pior ainda deve chegar: estejam de olho nas próximas eleições.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

DISCURSO DO CAMARADA PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS NA ABERTURA DA II SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DO COMITÉ CENTRAL

Ilustres membros do Comité Central,
Caros camaradas,

Ao transformar a natureza, para dela retirar o que necessita, o homemtambém se transforma. De igual modo, quando um partido político concebe e realiza os seus planos para a transformação da sociedade, este partido também se deve transformar e crescer com essa sociedade.
Por exemplo, quando no nosso país o Sistema Político de Partido Único foi substituído pelo Sistema Democrático Pluripartidário, o MPLA teve de transferir as suas organizações de base, dos centros de trabalho para os locais de residência, adaptando-se à nova realidade política e social.
Neste processo de mutação, o Partido deve detectar as forças sociais de mudança e compreender a sua importância, carácter e dinâmica. Deve, também, prever as tendências da evolução social, para que possa adaptar-se, conduzir os seus seguidores e o povo e manter a sua liderança.
A sua mensagem deve ser de confiança e esperança. Deve exprimir as aspirações de todos, ou pelo menos da imensa maioria da população. A sua proposta de contrato social ou de projectos concretos deve visar a construção do bem-estar e felicidade para todos.
Se o Partido não acompanhar a evolução social e estagnar, pode perder a confiança do povo e a liderança do processo de mudança.
Neste caso, as forças políticas, depois de perderem o rumo dos acontecimentos, recorrem a promessas irrealistas, impossíveis de concretizar, caindo, assim, no populismo, com a intenção de enganar as massas.
Deste modo, a inserção do Partido na sociedade, como meio para a condução do processo de transformação sócia, é fundamental para a concretização do seu Programa.
Neste processo, devemos distinguir as forças de realização da transformação, que são as massas e os elementos portadores do conhecimento científico e técnico, da inovação e da capacidade de enquadramento, que são os quadros política e tecnicamente mais preparados e motivados.
A selecção destes quadros requer uma inserção adequada do Partido no seio das elites do nosso país, em todos os segmentos da sociedade e em todos os domínios do conhecimento do saber fazer, para que possamos obter a participação e colaboração daqueles que queiram contribuir para a construção de uma Angola democrática, próspera e inclusiva.
Entre nós, esta tarefa não está concluída, ao contrário da inserção do Partido no seio das massas populares, que já é um facto em todo território nacional, faltando, no entanto, tornar mais regular o diálogo entre o topo, os escalões intermédios, as bases do Partido e o povo, faltando, também, comunicar melhor e melhorar o trabalho de educação moral e cívica.
Com efeito, também no seio dos quadros, o Partido deve reforçar a sua inserção. Devemos continuar a prestar uma atenção especial ao trabalho de mobilização dos quadros que estão no país e na diáspora
Caros camaradas,
A discussão deste tema vai, certamente, dominar os debates, que terão lugar no próximo Congresso Extraordinário do Partido.
Mas, peço-vos que não se esqueçam que, em 2012, durante as Eleições Gerais, anunciámos que seria realizada uma grande reforma do Estado, se ganhássemos as eleições.
Realmente, em Fevereiro de 2010 entrou em vigor a nova Constituição da República de Angola e foi iniciado um processo de ajustamento de todas as leis e regulamentos e a elaboração de novos projectos de diplomas legais, entre os quais a Lei sobre as Autarquias.
É necessário continuar este trabalho e, talvez, pensar-se na criação de uma Comissão no Partido que ajude a dar um impulso maior a este processo de Reforma do Estado.
Caros camaradas,
A nossa reunião de hoje não analisará os assuntos referentes à governação do país, porque eles já foram apreciados na reunião que efectuámos há poucos meses atrás.
Vamo-nos debruçar sobre a convocatória e todos os documentos relacionados com a preparação e realização do Congresso Extraordinário, de Dezembro próximo.
Será um Congresso de balanço e reflexão, que não irá proceder à renovação de mandatos dos órgãos de Direcção.
Essa renovação só acontecerá no Congresso Ordinário, previsto para o ano 2016, sob o signo da estabilidade, coesão e afirmação da liderança do MPLA na sociedade.
Termino como comecei: “Transformar a sociedade, transformar o Partido e crescer com ela”, é o que procuramos fazer sempre.
Com votos de bom trabalho, declaro aberta esta reunião do Comité Central.

domingo, 4 de maio de 2014

#ROMA 13:30 | PARA TERMINAR "MADE IN ITALY" O OUTRO NOME DA COOPERAÇÃO.

Angola, Luanda, Pacavira

--> Agradeço a tua/vossa atenção. Qualquer dúvida, conselhos de reportagem, ideias, sugestões, ... é tudo bem vindo.
Photo: Divano VIP presso il Terminale di Ciampino.


#JES #ANGOLA #JESEMROMA #VATICANO #COOPERACAO

sexta-feira, 11 de abril de 2014

"ROMA QUINTAL DO RITMO" | Il raduno mensile Kizombeiro di ROMA/LAZIO.

Roma Quintal do Ritmo
Una domenica al mese ci ritroviamo per ballare, sorridere, conoscere.
- Stages (Maestri di ogni scuola di Kizomba/Semba Roma/Lazio/ITALIA)
- Dimostrazioni (Allievi, Maestri, Artisti Roma/Lazio/Italia/MONDO)
- Spettacoli (Allievi, Maestri, Artisti Roma/Lazio/Italia/MONDO)
- Cena 100% italiana vs 100% internazionale
- Conoscenza delle culture AFRO nel mondo
- Bella Gente | Amici, parenti, colleghi di lavoro, LUOGO DI RITROVO.
- Portate i vostri amici più cari.
--> Più siamo, più ci divertiamo. Si richiede: rispetto delle differenze, voglia di vivere, volontà di provare, ricerca spasmodica di IMPARARE LA KIZOMBA.

www.kizombaromana.com
www.fb.com/kizomba.romana

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

ECONOMIA 2014 | Angola entre os países subsaarianos que mais vai crescer até 2023

Luanda – Angola encontra-se entre os dez países da África Subsaariana que mais deverá crescer na próxima década, segundo um relatório da consultora britânica Business Monitor International.

No relatório «African Lions» («Leões Africanos»), divulgado esta quarta-feira, 26 de Fevereiro, pela Business Monitor International, Angola encontra-se entre os países subsaarianos que mais deverão crescer até 2023.

De acordo com o documento, Angola deverá crescer 6,5% por ano durante a próxima década. Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deverá contribuir sobretudo o sector petrolífero e os investimentos públicos. Angola é actualmente o segundo maior produtor de petróleo no continente africano, depois da Nigéria, com cerca de 1,7 milhões de barris por dia.

Durante a próxima década, a consultora prevê que Angola será um dos dez destinos subsaarianos mais interessantes para os investidores, devido à estabilidade política, desenvolvimento económico e taxa de inflação.

«Alicerçado num enorme aumento do investimento público e na contínua expansão da produção petrolífera, prevemos que o crescimento do Produto Interno Bruto real em Angola vai ser, em média, de 6,5% ao ano durante a próxima década, com a economia a consolidar o seu estatuto de terceira maior na região (a sul do Saara)», refere o relatório sobre as dez economias africanas mais promissoras.

A Business Monitor International estima que o PIB da África Subsaariana cresça, em termos reais, a uma média de 5,5% ao ano durante a próxima década.

Na lista dos dez países mais promissores estão incluídos a Tanzânia, Costa do Marfim, Uganda, Nigéria, Zâmbia, Gana, Quénia, Etiópia e Moçambique.

A elaboração do documento, composto por 54 páginas, teve em conta vários critérios. Todas as nações que constam na lista têm de valer mais do que 10 mil milhões de dólares, possuir mais de 40 pontos em 100 na análise sobre o risco do país e 30 em 100 na questão do ambiente empresarial.

(c) PNN Portuguese News Network

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

ANGOLA 2014 | Razões de um Congresso Extraordinário do MPLA neste ano

MPLA TUDO PELO POVO

Luanda – Os Estatutos do MPLA definem que o Congresso é o órgão supremo do Partido, que determina o seu carácter e a orientação ideológica, ao qual incumbe apreciar e definir as linhas gerais da política nacional e internacional que orientam a acção e a actividade das estruturas, dos militantes e das organizações sociais e associadas.

Nos termos do Artigo 67° dos Estatutos, qualquer órgão, organismo ou organização do Partido a nível nacional, ou um terço dos participantes ao último Congresso Ordinário, podem propor, ao Comité Central, ou ao Presidente do Partido, a convocação de um Congresso Extraordinário, indicando, na proposta, as razões, sendo que o CC delibera, depois de consultar os órgãos intermédios do MPLA.

O Congresso constitui, assim, não só um momento sublime de congregação de militantes, representando os demais e as estruturas do Partido de todo o território nacional, para reflexão e deliberação sobre as ingentes questões do Partido e de Angola, mas, também, um momento de reafirmação da unidade, da coesão e da estabilidade interna dos órgãos e dos organismos de direcção e constitui o garante da manutenção dos níveis de realização e de mobilização, em todos os segmentos e esferas da sociedade angolana.

Em Dezembro de 2009, MPLA realizou o seu 6º Congresso Ordinário, que procedeu à revisão do Programa e dos Estatutos do Partido, aprovou a Moção de Estratégia do Líder do Partido, o Camarada José Eduardo dos Santos, para o período de 2009/2014 e elegeu um novo Comité Central.

O Programa e os Estatutos do MPLA e a Moção de Estratégia foram revistos pelo 4º Congresso Extraordinário, realizado a 29 e 30 de Abril de 2011.

A cinco de Fevereiro de 2010, entrou em vigor a Constituição da República de Angola, significando o culminar do período de transição constitucional, que se seguiu à aprovação da Lei Constitucional de 1991.

Nos termos desta Constituição e da lei, foram realizadas, a 31 de Agosto de 2012, as Eleições Gerais, para a escolha do Presidente da República, do vice-presidente da República e dos deputados à Assembleia Nacional, das quais, mais uma vez, o MPLA saiu vitorioso, com expressiva maioria absoluta e o seu candidato, o Camarada José Eduardo dos Santos, eleito Presidente da República.

O Estado angolano encontra-se numa fase de conformação da sua legislação à Constituição, impondo-se, de igual modo, que as organizações se adeqúem às reformas das instituições.
Por outro lado, o Líder do Partido apresentou, em Dezembro de 2009, no 6º Congresso Ordinário, uma Moção de Estratégia, que viria a ser actualizada pelo 4º Congresso Extraordinário, em Abril de 2011, na base da qual foi preparada e levada ao eleitorado, em 2012, o Programa de Governo do MPLA, para o período de 2012/2017 e, mais tarde, foi aprovado o Plano Nacional de Desenvolvimento 2013/2017.

Os referidos instrumentos políticos e de planeamento estão em execução há apenas um ano e meio, pelo que não se mostra politicamente racional e avisado que, em 2014, se realize o Congresso Ordinário, onde o candidato a Líder do Partido tenha de apresentar a sua Moção de Estratégia.

Ao aproximar-se o momento da conclusão da execução da Moção de Estratégia, plasmada no Plano Nacional de Desenvolvimento 2013/2017, o que acontecerá nos finais de 2017, fará sentido, então, apreciar e aprovar uma Moção de Estratégia, para o período de 2017/2022, na base da qual se elaborará o Programa de Governo do MPLA para o período de 2017/2022.

Deste modo, o Partido deverá proceder à adequação do calendário dos seus congressos ordinários, tendo como objectivo aproximar o funcionamento do seu órgão supremo ao período de realização das eleições gerais no país.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

1ª FESTIVAL DE KIZOMBA EM ROMA – Festa do Semba 13, 14, 15 JUN 2014

ROMA KIZOMBA SEMBA FESTIVAL 2014

ROMA KIZOMBA FESTIVAL - "Festa do Semba"

•-•-• Roma 13,14 & 15 GIUGNO 2014 •-•-•
Mobile: +39.320.5320.188 | +5511.98251.8623
E-mail: kizomba.roma@gmail.com
Page: www.fb.com/RomaKizombaFestival
Event: www.facebook.com/events/695963707095044/
Website: www.romakizombafestival.com/

ROMA KIZOMBA FESTIVAL | The Rome Festival of Kizomba, Semba, Tarraxinha & Kuduro
-> Event on Kizomba Nation Platform
http://www.kizombanation.com/ing/roma-kizomba-festival

DALL'ANGOLA AL MONDO | Così la Kizomba, il Semba, il Kuduro corrono sulle strade dell'Italia. Per dar un senso a questa storia, per rendere queste esperienze ancora più ricche, ancora più significative e più interessante, Kizomba Romana Eventi,Kizomba Afrojoy II & Partners organizzano il primo "ROMA KIZOMBA FESTIVAL", oltre il ballo, la cultura e la tradizione vissute in prima persona.
Dal 13 al 15 giugno 2014, il "Mondo Kizomba" invaderà ogni angolo di Roma. Con spettacoli, dimostrazioni, stages e "Grandes Farras" all'angolana.


★★★ ARTISTI CONFERMATI ★★★
- Hernury Jamba & Liliana Barnó (Angola/Cz - R. Czech)
- Paulo Cruz & Lanna Zamora (AngolaPt)
- Fernando Bumbum & Michela Vernati (Angola/It - Italia)
- Armando Kizomba Paixão (Angola/Fr)
- Davide Venturi & Laura Maino (Italia)
- Felix Faria & Manu Afrojoy (Angola/Br - Italia)
- David Pacavira & Barbara Barros (Angola/it - Italia/Br)
- Emilson Bernardes (Brasil/Cz)
- Carlos Rodriguez & Ilaria Monterosso (R. Domenicana - Italia)
- Jonathan Kizomba & Jade (França)
- (... | Working in Progress)


★★★ DJ SET ★★★
- Dj Massakre Junior (Angola/It)
- Dj Tó Costa D'Angola (Angola/Uk)
- Dj Babacar (Portugal/Uk)
- Djvirus SF (Svizzera)
- Djks Vasco
- Dj Jackye (Cabo Verde/It)
- Dj Job (Angola/Cz)
- Dj Marcy (Cabo Verde/It)
- Dj Guelas (Cabo Verde/USA)


★★★ WORKSHOPS ★★★
- Semba Tradizionale
- Semba Show
- Kizomba
- Kiz Musicalità
- Tarraxinha
- Kuduro & AfroHouse
- Zouk
- Samba
- Samba de Gafiera
- Ndombolo & Coupé-Décalé
- Balli Tribali Africani
- Bachata
- Rumba


|||||||||||||||||||||||||||| ORG |||||||||||||||||||||||||||
Kizomba Romana (KR) - Since 2007
+39.320.5320.188
https://www.facebook.com/kizomba.romana
Afrojoy Kizomba
https://www.facebook.com/afrojoyeventos
+5511.98251.8623

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Kizomba Romana – “Dolci Emozioni” since 2007 (Website officiale)

http://www.kizombaromana.com/

Kizomba Romana - Dolci Emozioni

Kizomba Romana | Chi siamo veramente?
"Fare capire alle persone che comprendere una cultura non è accumulare informazioni nè parlare degli altri, ma è parlare con gli altri, è incontrarli, ascoltarli, comprenderli e dialogare con loro."
Cfr: http://www.kizombaromana.com/?page_id=2

Cfr. Kizomba Roma | Zouk & Semba | Kuduro & Afrohouse

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

SG do MPLA lança livro sobre vida e luta de Hoji-ya-Henda

SG do MPLA lança livro sobre vida e luta de Hoji-ya-HendaO secretário-geral do MPLA, camarada Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse”, vai efectuar, a três de Fevereiro próximo, no Memorial Dr. Agostinho Neto, o lançamento do seu livro, intitulado “A PIDE NA ROTA DE JOSÉ MENDES DE CARVALHO ‘HOJI-YA-HENDA’”.

O acto, a decorrer no auditório principal do referido memorial, terá início às 16 horas e 30 minutos desse dia e constará de um momento cultural, preenchido pela poesia de Carlos Pedro e por duas composições musicais dos Irmãos Kafala, por intervenções do representante da Editora Caminho e do próprio autor e por uma sessão de autógrafos. A apresentação estará a cargo do secretário de Estado da Cultura da República de Angola, o historiador Cornélio Caley.

Esta é a terceira obra literária, de contribuição histórica, deste valoroso combatente da luta de libertação nacional de Angola, que já publicou “MEMÓRIAS” e “DINO MATROSSE NA MIRA DA PIDE/DGS”.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

ENTREVISTA COM GEORGE CHIKOTI | "A União Africana deve ter autoridade"

Quénia Georges Chikoti

Luanda acolhe a partir de hoje a quinta cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), que marca o início da presidência angolana na organização, sucedendo ao Uganda. O ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, falou ao Jornal de Angola sobre os objectivos da cimeira e do mandato que começa, numa altura em que alguns Estados-membros estão mergulhados em graves crises políticas.

Jornal de Angola - Por que razão foi criada a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos?

Georges Chikoti - A CIRGL surgiu num momento marcado por conflitos na República Democrática do Congo, Ruanda, Burundi, bem como em toda a região dos Grandes Lagos. Tinha-se a percepção que os copnflitos que ocorriam num país tinham origem noutro. Estávamos na década de 1990, quando se deu o declínio da liderança de Mobutu e a chegada de Kabila ao poder. Havia grande animosidade em relação à RDC, particularmente da parte do Ruanda, Uganda e do Burundi. A RDC era visto como um alvo pelo seu tamanho e quantidade de recursos naturais. A região encerra esta sobreposição de aspectos políticos, geográficos, históricos e até geológicos e a criação da CIRGL foi a forma de trazer todos os países, os mais relacionados com os conflitos e os que estão à volta, e a comunidade internacional para em conjunto se olhar para a região numa perspectiva de longo prazo, solucionando os grandes problemas, principalmente os de guerra civil, genocídios e rebeliões. O objectivo prioritário da assinatura do pacto de segurança e desenvolvimento em 2006 foi transformar a região numa zona pacífica e estável.

JA - Quais as grandes metas da presidência angolana, numa altura em que se assiste ao reacender de vários conflitos na região?

GC
  - O objectivo essencial da organização é trabalhar para a consolidação da paz e do desenvolvimento. Angola, depois de ter passado por um longo período de guerra, conseguiu chegar à paz e à reconciliação nacional e empenhou-se num processo de desenvolvimento económico nacional sem nunca se ter isolado dos problemas à sua volta, como os da RDC, Namíbia e África do Sul. O nosso país sempre fez parte das soluções globais no âmbito da União Africana e foi por isso que os Chefes de Estado da CIRGL manifestaram na última cimeira desta organização desejo de ter Angola na presidência.

JA - A presidência chega pouco depois do governo da RDC ter reconhecido o papel importante de Angola para o fim do conflito armado naquele país.

GC
- Angola sempre manteve uma posição coerente, embora houvesse vezes em que não fomos bem compreendidos, mas a verdade é que em momento algum tivemos outra posição que não fosse a de contribuir para a paz e estabilidade na RDC.  Sempre desejámos que a RDC tivesse estabilidade porque com isso também somos beneficiados no processo de desenvolvimento.

JA - Como tem sido desempenhado o papel de Angola?

GC
- Em todas as negociações para uma paz global no Congo estivemos sempre comprometidos, como também nos retirámos sempre quando considerámos que o nosso papel estava concluído. Ajudámos a RDC na fase de libertação, na consolidação da paz e hoje, na base do acordo tripartido, achamos que devemos continuar a ajudar na sua estabilização. Nunca fomos indiferentes noutras situações ou regiões. Ajudámos a Namíbia e a África do Sul e quando presidimos ao Órgão de Política de Defesa e Segurança da SADC também auxiliámos Madagáscar. Trata-se de uma obrigação para com os amigos e parceiros. Temos boas relações com o Uganda e com o Ruanda e por isso queremos que ultrapassem a fase de adversidade.

JA - O que esperar de parceiros como a ONU e a UA nos próximos dois anos da presidência angolana?

GC
- Temos a certeza que Secretário-Geral das Nações Unidas está comprometido e inclusivamente consultou-nos para a realização da reunião de 24 de Fevereiro do ano passado, em Addis Abeba, que levou à assinatura do acordo para consolidação da paz e segurança e serviu de base à mobilização da brigada especial para garantir a segurança na fronteira entre a RDC e o Ruanda e com o Uganda e teve um papel importante na derrota do M23.

JA - O que dizer dos ataques que recentemente abalaram Kinshasa e outras cidades congolesas?
GC
- Há um inquérito para apurar as causas do que aconteceu, mas parece ser importante que os congoleses apreciem a paz que podem ter porque senão a RDC corre o risco de se tornar num país que não sai do círculo vicioso dos conflitos, de disputas e de rebeliões.

JA - O que tem falhado na RDC?
GC
- É importante que haja uma política que permita a consolidação da paz e o desenvolvimento da RDC e com isso a extinção dos vários diferentes grupos rebeldes que ainda há naquele país. É importante que haja uma vontade muito clara dos governantes de ultrapassarem as diferenças políticas e analisarem formas de formar governos cada vez mais inclusivos. A RDC é a primeiro país em África a viver uma guerra civil de secessão, a do Katanga na década de 1960. É por isso que uma Conferência Internacional sobre os Grandes Lagos pode ser importante porque os congoleses democráticos podem cooperar na criação de instituições que sirvam todos os Estados.

JA - Tem faltado entendimento?
GC
- É necessário reduzir a animosidade e promover maiores consensos para a solução dos problemas. Esta é a visão que temos e achamos ser também a perspectiva do Secretário-Geral da ONU. Durante a nossa presidência queremos a paz e desenvolvimento. A RDC estável permite acelerar o desenvolvimento do continente. Por isso durante a nossa presidência queremos trabalhar com todos para reduzir o potencial de conflitos e participarmos activamente no processo de estabilidade regional.

JA - Qual é a situação actual do Diálogo de Campala?

GC
- A nossa esperança era que, terminado o conflito militar, a RDC aproveitasse a oportunidade para rapidamente assinar um acordo com o movimento rebelde e se passasse às fases da desmobilização e reinserção social dos revoltosos. Infelizmente, o processo não se desenvolveu como se esperava e ainda não se assinou um documento suficientemente claro que permita concluir que deixaram de lutar. O potencial de conflito permanece. A posição de Angola sempre foi de encorajar o governo de Kinshasa a ultrapassar essa situação e passar à fase do desenvolvimento. Os ataques que se verificaram naquele país levam-nos a concluir que podem urgir novos conflitos, o que nos preocupa, pois desejamos que as negociações de Campala se concluam. É certo que o M23 é apenas uma das facções, mas considero importante que se dê esse passo para depois se ver como concluir as negociações com os outros grupos rebeldes.

JA - O fim do conflito militar na RDC reduz ou aumenta o grau de complexidade da presidência angolana na CIRGL?

GC
- Trabalhar em paz é sempre melhor do que num ambiente de conflito. Neste momento, aparentemente a situação de conflito armado deixou de existir na RDC,  mas surgiram os ataques de Kinshasa, Lubumbashi e Kissangani, entre outros, e ninguém consegue dizer ao certo o nível de estabilidade que o país regista. Num ambiente de paz a nossa contribuição é melhor, mas estamos na disposição de apoiar a RDC se o conflito prevalecer.

JA - Num ápice surgiram conflitos na República Centro Africana e no Sudão do Sul. Como é que Angola encara a situação, agora que assume a presidência da CIRGL?

GC
- Ninguém contava que o Sudão do Sul, com pouco mais de ano de existência, pudesse viver um conflito tão profundo. Mas isso também tem a ver com as lideranças africanas, pois as diferenças no continente são grandes, o que significa que há sempre a possibilidade de haver uma divergência e despoletar um conflito. As pessoas têm de ter consciência que nem tudo é resolvido pela força das armas, pela morte de pessoas inocentes. O Sudão do Sul ainda nem sequer conseguiu usufruir do rendimento do petróleo e já se vê num conflito extremamente grave. Esperamos que a reunião que decorre na Etiópia termine com este conflito. Quanto à RCA, é preciso perceber que nos últimos 50 anos teve uma sucessão de golpes de Estado e de sublevações. Vamos esperar que a resolução 21/27 das Nações Unidas possa encontrar uma solução e conte com o empenho da União Africana. É um ambiente extremamente difícil porque passou a ser um conflito religioso, entre muçulmanos e não muçulmanos, entre o antigo e o novo regime.

JA - Qual é a expectativa de Angola?
GC
- A nossa ideia é que a resolução venha permitir a solução deste caso, com a mobilização de forças o mais isentas possível em relação à RCA. Agora com o Sudão do Sul e a RCA em conflito, que são países com uma fronteira extensa, torna-se mais complexa a situação e difícil de antever uma saída. Há uma reunião de reflexão dos ministros dos Negócios Estrangeiros no dia 24, em Addis Abeba, e outra dos Chefes de Estado-Maior, na mesma cidade, para olharmos para a arquitectura da Defesa e Segurança da União Africana e para a mobilização de forças para as várias situações que exigem uma presença militar.

JA – Como é que a ONU, a UA e outras organizações sub-regionais podem ajudar na solução de conflitos como estes?

GC
- Parece pertinente que haja menos ingerência externa e mais participação dos africanos e das suas instituições. A União Africana devia ser a única organização a velar pelas questões de paz e segurança no continente. Os Chefes de Estado já definiram como isso deve funcionar. Em todos os conflitos em África devem ser as forças da União Africana a intervir e a decidir com quem trabalhar para solucionar os problemas. Só assim podemos evitar que sejam em primeira instância geridos ou tratados por outras forças que não sejam as do nosso continente.

JA – Como vê o papel da União Africana?

GC
- É preciso que a União Africana recupere a sua autoridade política e moral, e através das suas instituições viabilize a criação da sua força de intervenção para esse tipo de conflitos. África não pode pôr a agenda do desenvolvimento económico à frente se ainda não consegue garantir e assegurar a sua própria paz. É preciso discutir-se claramente nos termos em que a União Africana concebeu a sua arquitectura para as questões de paz e segurança. Porque hoje a nível da SADC temos essa arquitectura a funcionar. O chefe de Estado-Maior é angolano e funciona em Gaberone. É preciso que toda a África tenha essas forças. Isso é que devia ser prioridade para a solução desse tipo de situações, porque na condição em que nos encontramos arriscamo-nos a continuar a ver primeiro forças de outros países e só depois os africanos. O ideal, sublinho, é criarmos os nossos próprios mecanismos em condições de termos primazia na solução dos conflitos em África.

JA – A que distância nos encontramos dos objectivos que nortearam a criação da CIRGL?
GC
- O pacto de segurança e desenvolvimento adoptado em 2006 com o objectivo de acelerar o desenvolvimento da região e do continente existe. Mas quando vamos para a implementação percebemos que ainda estamos um pouco longe. Mas também convém admitir que já há muitas actividades que ocorrem a nível da juventude, da defesa dos direitos da mulher, etc. O que nos deixa preocupados é quando temos um caso como o da RCA, em que há inicialmente uma perturbação que depois passa a ser uma guerra entre comunidades religiosas. Isso é extremamente mau. É necessário que se ponha fim à dimensão dos conflitos, tanto os que ocorrem ou ocorreram na RDC, onde as tropas vinham dos países vizinhos, e depois todos chegarmos à conclusão de que só poderemos pensar em desenvolvimento quando todos abandonarmos as armas.

JA - O que prevê o pacto da CIRGL?

GC
- O pacto da CIRGL prevê vários tipos de soluções em função da natureza dos conflitos. Se o motivo da disputa é a riqueza devem criar-se empresas que permitam uma exploração conjunta. A nível dos Grandes Lagos já se discutem profundamente essas questões. O problema é quando surgem conflitos inesperados. É necessário que essa questão dos conflitos seja prioritária e resolvida, tanto a nível da CIRGL, como da UA. Até há pouco tempo pensava-se que África estava no fim do período dos golpes de Estado e das guerras civis, mas surgiram as da RCA, Sudão do Sul e RDC, que nos levam a pensar o contrário, mas é necessário acabarmos com todos os problemas políticos e militares que se opõem ao desenvolvimento do continente.

JA – Estamos muito longe disso?

GC
– Temos pela frente algumas cimeiras e encontros para reflectir sobre a questão dos conflitos em África, especialmente os mais difíceis de solucionar, como os da Somália, Nigéria, Mali, ou quando se tornam religiosos, como no Egipto e na Líbia. Temos de pensar bem sobre a origem desses conflitos. Devemos ser os primeiros a decidir com quem vamos trabalhar. Alguns países africanos pensam dessa forma, mas não avançam porque não confiam na força das suas organizações na resolução de questões que são prioritárias.

JA - Referiu-se no ano passado a anomalias no funcionamento do secretariado da CIRGL, razão pela qual foi convocada uma reunião para discutir o assunto. A situação ficou resolvida?
GC
- O secretariado existe e tem funcionado. Temos um secretário executivo adjunto. O problema é o mesmo da maioria das organizações africanas, a falta de contribuições. Os Estados não contribuem. Quando o orçamento não é suficiente estamos apenas a pagar os salários e a fazer algumas reuniões. É também importante que se respeite os estatutos da organização. Há muitas coisas a corrigir, mas temos funcionários extremamente capazes e é preciso dar-lhes força para continuarem a trabalhar.

JA - Quais os grandes temas da agenda da cimeira?
GC
- Vamos tratar essencialmente dos conflitos que se registam na região, pelo que prevemos realizar reuniões dos Chefes de Estado-Maior, de ministros da Defesa, dos Negócios Estrangeiros e dos Chefes de Estado e de Governo. Vamos debruçar-nos igualmente sobre a dimensão humanitária dos conflitos, o tipo de ajuda que pode ser prestada e também tratar de algumas questões internas. Assumimos a presidência da CIRGL de coração aberto, para ajudar e sermos úteis aos outros. Queremos partilhar experiências e ajudar no que for necessário para que o continente viva em paz e possa desenvolver-se. Se é rico temos de trabalhar para proporcionar paz e estabilidade e assim explorar essa riqueza para o bem das comunidades africanas.

JA - No ano passado, o Presidente José Eduardo dos Santos disse que apesar dos problemas é possível desenvolver o continente e criticou o ‘afropessimismo’. Podemos esperar uma presidência ‘afro-optimista’?

GC
- Passamos por maus bocados durante muitos anos e nunca deixámos de acreditar que um dia íamos ter paz. Já estivemos pior do que muitos países a que já fizemos referência e nunca perdemos o optimismo de acabar com a guerra e vivermos melhor. Nesta fase em que estamos empenhados no desenvolvimento de Angola e também dos nossos vizinhos não há razões para sermos pessimistas. Temos de resolver as questões prioritárias para podermos fazer o desenvolvimento do nosso continente.

Via|JA/Kumuênho da Rosa